Alain Pereira

Meu nome é Alain Costa Pereira, tenho 54 anos, sou formado em
Administração de Empresas, com especialização em Desenvolvimento Local pela
ONU, e especialização em Finanças, Auditoria e Contabilidade, além
de um Master em Ciências Ambientais.
Minha experiência profissional inclui 25 anos em posições relacionadas à
Gestão Financeira e Administrativa, diretamente em empresas Multinacionais
ou através de Consultoria Financeira.
Desde 2003, atuo em atividades relacionadas ao Mercado de Crédito
de Carbono. Inicialmente, na Floresta Amazônica (Itacoatiara/Amazonas), na Multinacional Suíça
, Precious Woods BV, onde iniciamos a implantação do Crédito de
Carbono para a coligada BK Energia (Hoje, Mil Energia), que
utiliza a biomassa da Madeira proveniente da operação de Manejo Florestal da
Empresa Mil Madeiras. Entre 2007-2010, trabalhei como representante
do BFFI Investment Fund (Brazilian Forest Found Investment – EUA),
que adquiriu uma empresa de Serraria e Laminados na cidade de Itacoatiara,
Amazonas, Brasil, cujos ativos incluíam a propriedade de 400.000 ha na
Amazônia. Iniciamos o desenvolvimento do projeto de crédito de carbono para essas
áreas, mas devido à insegurança jurídica e falta de legislação regulatória o
projeto foi engavetado. Desde então, venho acompanhando a evolução do mercado de crédito de
carbono e, nos últimos 2 anos, focamos o trabalho com
fundos de investimento na prospecção de áreas elegíveis para Carbono Florestal no
Mercado Voluntário de Carbono. Confesso que percebo alguns entraves para
o mercado de crédito de carbono, principalmente relacionados à confiabilidade dos projetos,
principalmente quando relacionados à Floresta Amazônica. Entre os pontos mais críticos
está a legalidade do terreno, e as características específicas de logística,
monitoramento e verificação, além da distribuição entre as
partes de um empreendimento e a inclusão de fatores sociais. Dessa forma, apesar
de atuar como elo entre a origem e o estruturador, percebo que os modelos atuais de monitoramento e controle são incipientes, o
que impede, em
muitos casos, o desenvolvimento consciente e confiável dos créditos de carbono,
gerando insegurança e desconfiança sobre a honestidade dos mesmos. Vale
ressaltar que a principal certificadora do mundo, a VERRA, está passando por uma
“crise” de confiabilidade, o que a obrigou a reavaliar suas metodologias.
Dito isso, me interessei pela vaga disponível,
pois entendo que, com o conhecimento, habilidades e experiência no setor,
posso ajudar a visualizar soluções alternativas e promover caminhos que creditem
maior credibilidade aos processos e, por fim, aos certificados de crédito
de carbono emitidos.
Obrigado pela atenção,Cordialmente,Alain

Pereira